quarta-feira, 8 de junho de 2011

Revolução dos Bichos

O filme de George Orwell, 1945 conhecido como "A Revolução dos Bichos", aparentemente é um filme sobre animais que se revoltam contra seu dono, mas ao assistirmos encontramos muito sobre ética, além de muitas semelhanças com a realidade. O porco Napoleão é o líder da revolta dos animais de uma fazenda que expulsam seu dono (o inimigo, o homem) para ter o controle dela em suas mãos e poder administrá-la como quiserem e fazer tudo que sempre sonharam em fazer, tendo seus próprios regimentos e leis e seu próprio código de ética e conduta, em favor do bem-estar deles, dos animais.

Passado o período de excitação e estabilidade inicial, Napoleão vai aos poucos se modificando, traindo a confiança e a natureza de seus companheiros, forjando dados, manipulando e sobrepujando ao seu bem bel prazer seus antigos amigos em virtude de sua maior inteligência e força física. Lentamente, se torna um ditador e se aproxima cada vez mais dos hábitos humanos, trai tudo a que lutou e devotou lealdade antes e instala um governo pior do que o antigo dono da fazenda.

George Orwell em sua crítica social, nada mais estava fazendo do que escrevendo a história de muitos governos que passaram e que continuam na sociedade, infelizmente ao assistir o filme percebemos que qualquer semelhança com a realidade não é mera coicidencia.

A seguir o Código de ÉTICA estabelecido pelos porcos, vejam que destaco em negrito as modificações que no decorrer do mandato dos porcos foram sendo estabelecidas, para a própria comodidade eles refizeram alguns tópicos, muito por baixo dos panos é claro.


1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis.
5. Nenhum animal beberá álcool em excesso.
6. Nenhum animal matará outro animal sem motivo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros

0 comentários:

Postar um comentário