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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Censura ao Estadão

Ao abrir a pagina estadão.com.br conferimos que o veículo está há 696 dias sob CENSURA, palavra que achavamos ter sumido da nossa profissão com o fim da ditadura. Mas desde 31 de julho de 2009 o Estado aguarda definição judicial sobre o processo que o impede de divulgar informações sobre a Operação Boi Barrica, pela qual a Polícia Federal investigou a atuação do empresário Fernando Sarney. A pedido do empresário, que é filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o jornal foi proibido pelo Tribunal de Justiça do DF, em julho de 2009, de noticiar fatos relativos à operação da PF.

sábado, 18 de junho de 2011

Só de Sacanagem- Elisa Lucinda

Garimpando na rede atrás de algo interessante achei esse texto de Elisa Lucinda, de 2006. As palavas ditas para aquele ano continuam atuais. Segue o texto:

Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à
prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no
ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que
reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar
gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da
impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz,
minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai
esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o
aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no
nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao
conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
“Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “Esse apontador não é seu,
minha filha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que
escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto
falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de
benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a
velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta
ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde
Cabral que aqui todo mundo rouba” e vou dizer: “Não importa, será esse o meu
carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos,
vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o
tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”

Dirão: “É inútil,
todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu
direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei
que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o
final!


Quando o outro entra em cena, nasce a ética.


Umberto Eco






sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dois anos sem Diploma...

Já passaram dois anos, desde que o Supremo Tribunal Federal decidiu derrubar a obrigatoriedade do diploma de jornalista para trabalhar nos veiculos de comunicação. Não podemos deixar que isso vire mais uma notícia, não podemos deixar que caia no esquecimento, até porque para devolver o nosso direito de ter diploma é díficil, muito complicado, mas está semana uma MP virou lei e escancarou a farra do dinheiro público. Agora não será mais obrigado abrir processo de licitação para as obras para a Copa do Mundo e das Olimpíadas.

Também no Distrito Federal, os ministros agora enlouqueceram de vez. Primeiro, soltaram o Cesare Battisti, aquele assassino italiano, condenado a prisão perpétua e que fugiu para o Brasil, entrando no país com passaporte falso. Depois os magistrados liberaram a marcha pró-maconha, alegando que não querem fazer apologia ao uso da droga.

Mas lá se vão dois anos e pelo jeito nossos representantes, estão mais preocupados com assuntos que geram mais "Interésses", como diria Leonel Brizola. Do que devolver o diploma de Jornalistas que estudam anos, que lutam para concluir a graduação, afinal eles só precisam do seu voto para chegar onde estão.




quarta-feira, 8 de junho de 2011

Revolução dos Bichos

O filme de George Orwell, 1945 conhecido como "A Revolução dos Bichos", aparentemente é um filme sobre animais que se revoltam contra seu dono, mas ao assistirmos encontramos muito sobre ética, além de muitas semelhanças com a realidade. O porco Napoleão é o líder da revolta dos animais de uma fazenda que expulsam seu dono (o inimigo, o homem) para ter o controle dela em suas mãos e poder administrá-la como quiserem e fazer tudo que sempre sonharam em fazer, tendo seus próprios regimentos e leis e seu próprio código de ética e conduta, em favor do bem-estar deles, dos animais.

Passado o período de excitação e estabilidade inicial, Napoleão vai aos poucos se modificando, traindo a confiança e a natureza de seus companheiros, forjando dados, manipulando e sobrepujando ao seu bem bel prazer seus antigos amigos em virtude de sua maior inteligência e força física. Lentamente, se torna um ditador e se aproxima cada vez mais dos hábitos humanos, trai tudo a que lutou e devotou lealdade antes e instala um governo pior do que o antigo dono da fazenda.

George Orwell em sua crítica social, nada mais estava fazendo do que escrevendo a história de muitos governos que passaram e que continuam na sociedade, infelizmente ao assistir o filme percebemos que qualquer semelhança com a realidade não é mera coicidencia.

A seguir o Código de ÉTICA estabelecido pelos porcos, vejam que destaco em negrito as modificações que no decorrer do mandato dos porcos foram sendo estabelecidas, para a própria comodidade eles refizeram alguns tópicos, muito por baixo dos panos é claro.


1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis.
5. Nenhum animal beberá álcool em excesso.
6. Nenhum animal matará outro animal sem motivo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros

Código de Ética dos Índios Norte-Americanos

Cada religião, cada profissão, cada povo tem seu próprio código de ética





1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência.
O Grande Espírito o escutará se você, ao menos, falar.

2. Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida.
Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.

3. Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.

4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.

5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não foi ganhado nem foi dado, não é seu.

6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.

7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.

8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você.

9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.

10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.

11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrenal.

12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, de-lhes espaço para que cresçam.

13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.

14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.

15. Mantenha-se equilibrado. Seu Mental, seu Espiritual, seu Emocional, e seu Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis.
Trabalhe o seu Físico para fortalecer o seu Mental.
Enriqueça o seu Espiritual para curar o seu Emocional.

16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.

17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.

18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.

19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros.

20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.


Fonte:http://elsonfuturista.spaceblog.com.br/3422/Codigo-de-Etica-dos-Indios-Norte-Americanos/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Jornalista é autor

Em novembro de 2000 foi criada a Associação Brasileira de Direitos Autorais dos Jornalistas - Apijor. A iniciativa foi do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e desde o início contou com o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e de todos os Congressos Nacionais dos Jornalistas desde o de Salvador, em agosto de 2000, quando a proposta foi debatida.

A entidade, cujo nome oficial é Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalistas Profissionais, mantém convênios com os principais sindicatos de jornalistas do país, que tem seus direitos autorais resguardados pela Apijor.


Serviços prestados pela Apijor:



  • Divulgação da existência dos direitos autorais.


  • Em janeiro de 2009 a Apijor criou o Portal do Autor, uma comunidade virtual na Internet para congregar os jornalistas e demais interessados na disseminação da cultura do respeito aos direitos autorais;Manutenção de um boletim diário com informações sobre Direitos Autorais dos jornalistas e temas ligados à comunicação.


  • Ações na Justiça em defesa dos(as) jornalistas associados às entidades conveniadas ou filiados diretamente à Apijor que tenham seus direitos de autor(a) desrespeitados.


  • Atendimento para o esclarecimento de dúvidas: um dos serviços mais utilizados pelos jornalistas é o atendimento telefônico ou presencial, tirando dúvidas e solicitando orientações em situação em que os autores sejam prejudicados em seus direitos.


  • Modelos de contratos e orientações para o correto preenchimento: Ao sugerir aos seus associados e aos interessados em geral um modelo de contrato para o licenciamento de obras jornalísticas, a Apijor contribui para ampliar a segurança jurídica no meio. Os modelos de contrato são totalmente baseados na legislação e garantem tanto os direitos autorais dos jornalistas quanto a segurança de quem contrata as obras.

    http://www.portaldoautor.org.br/


    Fonte: Wikipedia